Revelando os Mistérios do Caráter Reich: Descubra como Ele Pode Impactar a sua Vida

June 20, 2024

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O caráter reich, termo oriundo da psicologia, refere-se às características marcantes da personalidade de um indivíduo, influenciadas pela sua educação, ambiente social e experiências de vida. Ter um caráter reich desenvolvido significa possuir uma integridade moral e ética, bem como demonstrar virtudes como a honestidade, a empatia, a compaixão e a resiliência. Essas qualidades são essenciais para a construção de relacionamentos saudáveis, a tomada de decisões éticas e a manutenção de uma postura firme diante dos desafios do cotidiano. Além disso, o caráter reich contribui para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e equilibrada, pois indivíduos com essas características tendem a agir de forma responsável e solidária.

HIPÓTESES DE ENCAMINHAMENTO DA INTEGRAÇÃO CORPO E PSIQUISMO: UNIDADE E DIALÉTICA

Eles permanecem, em parte, em contato com sua própria energia vital, e são capazes de grande compreensão interna (insight) por causa deste contato parcial com sua intimidade. Entretanto, Reich via essa compreensão interna (insight) como distorcida, uma vez que os místicos tendem a se tornar ascéticos e anti-sexuais, a rejeitar sua própria natureza física e a perder o contato com seus corpos. Eles repudiam a origem da força vital em seus próprios corpos e localizam-na numa alma hipotética, que eles sentem ter apenas uma tênue conexão com o corpo. A couraça dos olhos é expressa por uma imobilidade da testa e uma expressão “vazia” dos olhos, que nos vêem por detrás de uma rígida máscara. A couraça é dissolvida fazendo-se com que os pacientes abram bem seus olhos, como se estivessem com medo, a fim de mobilizar as pálpebras e a testa, forçando uma expressão emocional e encorajando o movimento livre dos olhos, fazer movimentos circulares com os olhos e olhar de lado a lado.

The notion of armor in the work of Wilhelm Reich: publications from 1920 to 1933

Contextualização histórica

Foi nesse contexto afável dos primeiros anos de sua estadia na Noruega que Reich iniciou a elaboração dos textos conhecidos como os da Democracia do Trabalho (Barreto, 2000).
Nesse período, ainda em 1918, matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Viena, mas, depois de alguns poucos meses, recordando seu interesse pelas ciências naturais, abandonou o curso de Direito e matriculou-se no de Medicina, na mesma universidade (Reich, 1988).
Esta sucinta biografia de Reich apresenta-nos a coragem, a persistência e a convicção próprias de um cientista e de um homem obstinado em deixar seu legado para a humanidade.
Por tal linha de raciocínio, podemos olhar o conflito ocorrido naquela família como um microcosmo que trouxe à tona, de maneira radical e dramática, muito do enredo cultural do período, e não algo peculiar ou idiossincrático.

O Conceito de Caráter em Wilhelm Reich e sua Relação com a Psicanálise de Freud

A teoria do caráter reichiano foi desenvolvida por Wilhelm Reich, um psicanalista e psicólogo austríaco que foi contemporâneo de Sigmund Freud. Reich acreditava que a personalidade de uma pessoa era moldada por suas experiências emocionais e sociais durante a infância, e que essas experiências poderiam resultar em diferentes tipos de caracteres. O conceito de caráter reichiano ganhou destaque na psicologia por sua abordagem centrada na relação entre o indivíduo e a sociedade.

A formação do caráter

Qual a relação entre o caráter e o desenvolvimento libidinal nas teorias reichianas?

Muitos historiadores consideram esse um dos piores casos de censura da história americana.
Também o vínculo econômico, a exigência moralista e o hábito humano favorecem a permanência da relação matrimonial.
Mais tarde, divorciou-se e teve uma ligação com a bióloga e colaboradora Aurora Karrer, sua última companheira.
“A Psicologia Corporal é uma ciência que estuda o homem em seu aspecto somatopsicodinâmico, onde o corpo e a mente são trabalhados em seu conjunto e em sua relação funcional.
Assim pensando, Reich afirma que os traços de caráter neuróticos não são a mesma coisa que sintomas neuróticos.
Ele acreditava que a maioria das pessoas, por causa de sua intensa couraça, seria incapaz de compreender suas teorias e distorceria suas idéias.

Mas encontramos no mesmo uma classificação como um transtorno da personalidade cuja característica essencial é um padrão invasivo de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia. O tipo II está relacionado à caracterialidade hístero-vaginal ou fálico-histérica, mas apresenta um núcleo bordelense Oral compensador. Navarro (1995) diz que, se foi vivido de forma conturbado na puberdade, isso torna-se um complexo de Édipo. O tipo I do eneagrama corresponde à personalidade histriônica do DSM, o obsessivo-compulsivo. Uma “virtude irada”, assim Naranjo (1996) define o Tipo I. Catalisando sua emoção (raiva) e o cognitivo (perfeccionista) o Tipo 1 leva a sério a vida. Tudo é transformado em objeto de compulsão ou obsessão leve, moderada ou severa, de forma de que ninguém consegue fazer melhor que ele, já que seus padrões de perfeição são definidos por sua própria paixão.

– a fase na qual a pulsão é frustrada;– a frequência e a intensidade das frustrações;– as pulsões contra as quais a frustração é dirigida;– a correlação entre permissão e frustração;– o sexo do principal responsável pela frustração;– as contradições na próprias frustrações. A gula e o narcisismo são as características centrais dessa personalidade, além de uma imaginação e racionalização exageradas. Uma necessidade de se dar através da boca, um anseio de obter tudo, uma obstinação por falar, um transbordamento da palavra. Em virtude do traço caracterial masoquista percebemos o bloqueio hiporgonótico do diafragma, chamado de “grande boca”, é encontrado sempre que há um núcleo psicótico no indivíduo e provoca o masoquismo primário. No nível inconsciente a ganância visa basicamente esvaziar, secar e devorar o seio, ou seja, seu objetivo é a introjeção destrutiva ao passo que a inveja não apenas procura roubar dessa maneira, mas insere também uma maldade. Na estrutura da personalidade encontramos a Inveja como elemento central, em uma forma de ver aquilo que me falta, uma ganância, um impulso desejoso. Segundo Naranjo (1996) o tipo III não possui uma definição no DSM, ele diz que isso pode estar relacionado ao fato de ser uma “personalidade da moda” na sociedade americana.

Tipos de caráter reichiano

Reich identificou vários tipos de caráter com base em suas observações clínicas e pesquisas. Alguns dos principais tipos de caráter reichiano incluem o caráter oral, o caráter masoquista, o caráter sádico, o caráter psicopático e o caráter fálico-narcisista. Cada tipo de caráter é caracterizado por padrões de comportamento específicos e mecanismos de defesa psicológica distintos.

Manifestações físicas e emocionais

Os diferentes tipos de caráter reichiano também estão associados a manifestações físicas e emocionais específicas. Por exemplo, o caráter oral pode se manifestar através de comportamentos como comer compulsivamente ou fumar em excesso, enquanto o caráter masoquista pode resultar em auto-sabotagem e tendências autodestrutivas. Essas manifestações físicas e emocionais são consideradas expressões dos conflitos internos e das necessidades não atendidas do indivíduo.

Abordagem terapêutica

A terapia reichiana visa ajudar os indivíduos a identificar e compreender os padrões de comportamento associados ao seu caráter reichiano, bem como a trabalhar para modificar esses padrões de forma a promover o crescimento pessoal e a saúde emocional. A terapia reichiana frequentemente envolve técnicas como a análise do corpo, a respiração consciente e o trabalho com a energia bioelétrica do corpo para liberar tensões e bloqueios emocionais.

Críticas e controvérsias

Apesar de sua popularidade na psicologia, a teoria do caráter reichiano também recebeu críticas e controvérsias. Alguns críticos argumentam que a abordagem de Reich é muito determinista e simplista, ignorando a complexidade da personalidade humana. Além disso, as ideias de Reich sobre sexualidade e energia orgônica foram consideradas pseudocientíficas por muitos especialistas.

Relevância contemporânea

Apesar das críticas, a teoria do caráter reichiano ainda é estudada e aplicada por alguns psicoterapeutas contemporâneos. Muitos profissionais acreditam que a abordagem de Reich pode fornecer insights valiosos sobre os padrões de comportamento e as emoções reprimidas que influenciam a saúde mental e emocional dos pacientes. Como tal, o caráter reichiano continua a ser uma área de interesse e investigação na psicologia moderna.